quinta-feira, 12 de março de 2020

Coronavírus: governo antecipa metade do 13º de aposentados e suspende prova de vida do INSS

O Ministério da Economia anunciou, nesta quinta-feira (12),cinco medidas para
 reduzir o impacto da epidemia do novo coronavírus no país. egundo a nota, as
 primeiras ações são “dedicadas especialmente a parcela da população mais 
vulnerável à pandemia”.
Foram anunciadas as seguintes medidas:
Antecipação do 13º salário
O Ministério da Economia anunciou que vai pagar, em abril, a primeira metade 
do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS. Essa parcela, em geral,
 é paga em julho. Ao todo, serão desembolsados R$ 23 bilhões.
Prova de vida suspensa
O governo decidiu suspender, por 120 dias, a prova de vida dos beneficiários
 do INSS. A medida deve valer até meados de setembro.
A lei prevê que, todos os anos, beneficiários do INSS precisam comprovar ao 
governo que estão vivos. A medida evita fraudes e pagamento indevido dos
 benefícios. Essa comprovação é sempre presencial e pode ser feita em uma 
agência do INSS, em embaixadas e consulados ou na casa de aposentados
 e pensionistas com dificuldade de locomoção.
Reduzir juros do consignado do INSS
O governo vai propor ao Conselho Nacional de Previdência Social que reduza 
os juros máximos do empréstimo consignado de beneficiários do INSS. O prazo 
máximo para as operações também será ampliado.
O Ministério da Economia também vai enviar uma proposta para que a margem
 consignável – ou seja, o valor máximo do empréstimo com base no benefício
 recebido – seja ampliada.
Preferência tarifária
O Ministério da Economia deve definir, junto com o Ministério da Saúde, a lista
de produtos médico-hospitalares que terão preferência tarifária. Isso significa 
que o Brasil poderá definir impostos de
 importação mais baixos para esses produtos, de modo a garantir o 
abastecimento nacional.
Desembaraço aduaneiro
O ministério definiu que o desembaraço aduaneiro de produtos
 médico-hospitalares
 seja priorizado. Em outras palavras, cargas desses produtos que chegarem
 ao Brasil serão processadas com maior rapidez na alfândega, para evitar 
que fiquem retidas e isso prejudique o atendimento.
A pasta também informou que buscará, em conjunto com a Câmara dos 
Deputados e o Senado Federal, “a realocação ágil de recursos orçamentários
 para que não falte suporte ao sistema de saúde brasileiro”.

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