O presidente Jair Bolsonaro fez nesta quinta-feira (12) sua live semanal nas redes sociais usando uma máscara. Ele afirmou que ainda aguarda resultado do teste para coronavírus e desestimulou os atos pró-governo e com ataques ao Congresso, que estavam previstos para domingo (15).
Em função da crise com o coronavírus, o presidente pediu a seus apoiadores que não compareçam às manifestações de rua. “Uma das ideias é adiar, suspender”. “Daqui a um mês, dois meses, se faz. Foi dado um tremendo recado ao Parlamento”, disse Bolsonaro.
“Tem um aspecto que precisa ser levado em conta. Existe [a manifestação], é mais um agrupamento de pessoas. Então a população está um tanto quanto dividida”, disse Bolsonaro.
“O que devemos fazer agora é evitar que haja uma explosão de pessoas infectadas [pelo coronavírus], porque os hospitais não dariam vazão a atender tanta gente. Se o governo não tomar nenhuma providência, sobe e depois de um certo limite o sistema não suporta”, acrescentou.
“Como presidente da República, eu tenho que tomar uma posição, contra ou a favor. Se bem que o movimento não é meu, é espontâneo e popular.”
O presidente fez a tradicional live nas redes ao lado do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que também usou máscaras.
Bolsoanro fez exames depois da confirmação de que o chefe da Secom (Secretaria Especial de Comunicação da Presidência), Fabio Wajngarten, estava com a doença. Ele fez parte da comitiva liderada por Bolsonaro que, entre 7 e 10 de março, realizou uma visita oficial à Flórida (EUA).
Bolsonaro jantou com o presidente americano, Donald Trump, e o secretário não só teve contato como posou para fotos com o líder dos EUA.
Além de Bolsonaro e do secretário especial de comunicação, outros integrantes da comitiva também fizeram exames para verificar se têm coronavírus, como o filho do presidente, deputado Eduardo Bolsonaro (sem partido-SP), e da primeira-dama Michelle Bolsonaro.
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