A edição do “Diário Oficial da União” de terça-feira (1º), que vai publicar os primeiros atos de Jair Bolsonaro como presidente, deverá ter algo em torno 5 mil páginas. Essa é a estimativa de funcionários da Imprensa Nacional, responsável pela publicação, depois de advertidos para o grande volume de atos a serem assinados pelo novo presidente, segundo o blog de Cristiana Lôbo.
Na edição de terça, serão publicados todos os atos de demissão e nomeação de funcionários para cargos de confiança, os chamados DAS, e também os atos de reestruturação administrativa do governo.
O governo Bolsonaro reduziu de 29 para 22 o número de ministérios e, para isso, houve fusão de muitas pastas ou redistribuição de áreas para outros ministérios. Essas mudanças demandaram muitos estudos, pois cada ministério detém dezenas de CNPJs que seriam realocados. Um exemplo é o antigo Ministério do Desenvolvimento, que sob sua jurisdição detinha 76 CNPJs. Agora, o ministério foi incorporado pelo novo Ministério da Economia.
A edição do “Diário Oficial” vai trazer também a reestruturação da vice-presidência da República. Desde que Michel Temer assumiu a presidência, a vice perdeu toda a estrutura de assessores e, praticamente, deixou de existir – restando apenas o cargo de vice. Agora, para que o general Hamilton Mourão assuma, a vice-presidência será reorganizada com a recriação de um quadro de assessores.
Depois de 155 anos sendo impresso, o “Diário Oficial da União” é, desde 1º de dezembro de 2017, exclusivamente digital.
Bolsonaro garante apoio a profissionais da área de inteligência
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, garantiu neste domingo (30) apoio aos profissionais do serviço de inteligência, “um dos mais importantes e sensíveis para a segurança da nação”, disse em seu perfil no Twitter.
De acordo com Bolsonaro, pela natureza discreta da atuação desses agentes, eles “raramente” são reconhecidos. Mas, “no que depender deste governo não faltará apoio e valorização para os profissionais da área!”, escreveu.
Bolsonaro toma posse como presidente da República na próxima terça-feira (1º), em uma cerimônia com segurança reforçada na região da Esplanada dos Ministérios e Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Ele chegou na tarde de sábado (29) à capital federal e, desde então, está na residência oficial da Granja do Torto, onde deve passar o réveillon com sua família.
90% da rede hoteleira do DF está ocupada
Às vésperas da cerimônia de posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, em 1º de janeiro, quem vier a Brasília pode ter dificuldades de hospedagem. É que a ocupação hoteleira já passa dos 90%, segundo o Sindhobar (Sindicato de Bares e Restaurantes do Distrito Federal). No DF, são cerca de 16 mil vagas em hotéis e pousadas.
Em meio à expectativa para a cerimônia, os hotéis, bares e restaurantes da cidade se organizaram para ampliar as possibilidades para o réveillon. O presidente do Sindhobar, Jael da Silva, afirmou que os empresários decidiram não fechar as portas no dia 1º como normalmente ocorre.
“Este ano uma boa parte dos restaurantes resolveu abrir. Assim, quem vier para posse terá mais opções”, disse Jael Silva, acrescentando que os responsáveis pelo setor se organizaram para evitar a falta de hospedagem.
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