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A reunião entre o Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado do Piauí (Sindhospi), do Governo do Estado e o Ministério Público terminou sem acordo na manhã desta terça-feira(10) e com isso a suspensão dos atendimentos pelo Iaspi Saúde e Plamta está mantida para o dia 16 de julho.
Segundo o presidente do Sindhospi, Jefferson Campelo, a paralisação só será encerrada se o governo pagar os meses de março, abril e maio até 31 de julho. Pelo cronograma apresentado pelo Sefaz apenas março e abril seriam pagos até este mês.
“Entendemos o esforço do governo, mas infelizmente não há recursos, eles não se comprometeram a cumprir nossas exigências. Apesar do cronograma não existe bom pagador sem dinheiro”, disse.
Jefferson Campelo ressaltou que o atraso é de cinco meses, quando deveria ser de dois meses. “Nossa questão é de sobrevivência. É melhor ficarmos parados sem receita do que ter despesas sem previsão de receita”.
Segundo a Secretaria da Fazenda, cada mês de atendimento dos hospitais equivale a R$ 20 milhões. Dessa forma, os quatro meses (março a junho) geram uma dívida de R$ 80 milhões.
O superintendente do Tesouro Estadual, Emílio Junior, explicou que o governo não tem condições financeiras, de neste momento, pagar as três competências exigidas.
O Iaspi e o Plamta têm atualmente 204 mil usuários e mais de 700 estabelecimentos de saúde credenciados para o atendimento.
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