terça-feira, 5 de junho de 2018

A erupção de um vulcão na Guatemala deixa 62 mortos e 300 feridos

A Conred (Coordenação Nacional para Redução de Desastres da Guatemala) confirmou, no começo nesta segunda-feira (4), que o número de mortos em decorrência da erupção do Vulcão Fogo, no domingo (3), subiu para 62, em três departamentos do país que estão em estado de calamidade. Há 300 pessoas feridas. Pelo menos 1,7 milhão de pessoas foram atingidas, principalmente no departamento de Escuintla, uma das áreas mais afetadas pelas lavas e cinzas do vulcão.
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Ainda há desaparecidos e os bombeiros trabalham nos resgastes. Segundo o Insivumeh (Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia e Hidrologia) e a Conred, a erupção lançou cinzas a 10 mil metros de altura sobre o nível do mar e atingiu 700 graus Celsius. Pelo menos 3,2 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas e há 45 feridos.
O vulcão, de 3.763 metros de altura, fica entre os departamentos de Escuintla, Chimaltenango e Sacatepéquez, 50 quilômetros a oeste da capital. Esta segunda erupção do Vulcão Fogo foi a mais forte dos últimos anos. A OEA (Organização dos Estados Americanos) aprovou moção de apoio à Guatemala.
Dia seguinte
No dia seguinte à primeira erupção do vulcão, sua maior em mais de quatro décadas, moradores da Cidade da Guatemala acordaram para varrer cinzas de telhados e ruas. “A paisagem no vulcão foi totalmente mudada, tudo está totalmente destruído”, explicou Gustavo Chigna, especialista do Instituto Nacional de Sismologia de Vulcanologia. “Esta é a maior erupção desde 1974. Tivemos constantes erupções, mas não nestas dimensões. A erupção continua e a atividade pode ser mantida por mais algumas horas. À noite será mais perigoso, porque não há como evacuar ou monitorar as estradas.”

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