sábado, 19 de outubro de 2019

O Facebook pode receber multa de 35 bilhões de dólares pelo mau uso de reconhecimento facial


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Um processo que pode render uma multa de US$ 35 bilhões ao Facebook foi aceito por um tribunal de segunda instância dos EUA em agosto deste ano – a informação foi divulgada nesta sexta, 18. A ação, movida pelo Estado de Illinois, diz que a rede social aplicou reconhecimento facial sem consentimento em 7 milhões de cidadãos do Estado – a empresa também não teria avisado os usuários por quanto tempo armazenaria os dados.
A prática teria começado em 2011 e pode render uma multa entre US$ 1 mil e US$ 5 mil por cidadão, o que resultaria em pena máxima de US$ 35 bilhões. O valor é sete vezes superior à pena de US$ 5 bilhões no caso Cambridge Analytica – aplicada em julho, ela é a maior multa já aplicada a uma empresa de tecnologia nos EUA. Na época, Facebook e investidores respiraram aliviados, pois o valor é considerado baixo frente à receita da companhia – entre abril e junho de 2019, a empresa recebeu US$ 16,9 bilhões.
Agora, porém, o novo valor parece ter assustado o mercado, e as ações da empresa recuaram 2,25%. Desde 2015, o Facebook vem tentando barrar a ação.
Um dos juízes que aceitou a ação disse ser possível que os dados faciais coletados pelo Facebook sejam usados para identificação de pessoas em vídeos de segurança, ou utilizados para destravar celulares. A ferramenta teria sido criada para sugerir identificação de amigos em fotos. Agora, a ação, que teve início em 2015, só não será julgada se a Suprema Corte dos EUA bloquear o seu andamento.
Em comunicado, Facebook defendeu sua tecnologia e sua transparência. “O Facebook sempre avisou as pessoas sobre o uso de reconhecimento facial e deu a elas controle sobre o seu uso. Estamos estudando nossas opções e vamos continuar a nos defender vigorosamente”, diz a mensagem.
Não figura mais entre as 10
Uma pesquisa realizada com cerca de 13 mil pessoas em sete países mostrou que o Facebook deixou de ser importante. O Audience Project vem realizando o estudo “App & Social Media Usage” há dois anos. Os dados da edição de 2019 foram divulgados no início deste mês.
Um dos insights é taxativo: o aplicativo de celular da maior rede social do mundo perdeu relevância nos sete países ou regiões de origem dos respondentes – Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Noruega e Finlândia.
O relatório da pesquisa conclui que o Facebook Messenger está perdendo terreno para o WhatsApp enquanto as funcionalidades de redes sociais estão dando espaço para Instagram. Do ponto de vista comercial, não há motivo para desespero para o grupo empresarial de Mark Zuckerberg. Afinal, ambos os substitutos – WhatsApp e Instagram – pertencem ao próprio Facebook.
Embora o Brasil não faça parte do estudo, a percepção é de, por aqui, o Facebook também cai em popularidade enquanto Instagram e WhatsApp estão em alta.
Um estudo mostra que o Facebook não figura mais entre os apps preferidos das pessoas de Estados Unidos e seis países europeus. Ele vai perdendo espaço para WhatsApp e Instagram.

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