O presidente Jair Bolsonaro deve ser a figura de destaque em um jantar oferecido pelo Fórum Econômico Mundial na noite do próximo dia 23 em Davos (Suíça). Ele terá à mesa os colegas Iván Duque (Colômbia), Lenín Moreno (Equador), Martín Vizcarra (Peru) e Carlos Alvarado Quesada (Costa Rica), para discutir o tema “Um Futuro Centrado em Humanos Para a América Latina”.
Por enquanto, não constam outros compromissos na agenda oficial do brasileiro ou do fórum, mas é esperado que ele faça um dos discursos principais do evento, que começa na noite da próxima segunda-feira e termina na sexta.
A organização do evento já divulgou os detalhes da 49ª edição do evento criado por Klaus Schwab para debater os rumos da economia e política global. Além de Bolsonaro, cerca de 60 chefes de Estado ou governo estarão presentes na cidade suíça.
Bolsonaro deve embarcar para Davos na noite deste domingo, acompanhado dos ministros Paulo Guedes (Economia) e Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública), que já tem em sua agenda duas palestras engatilhadas: “Restabelecendo a Verdade e a Integridade” e “O Crime Globalizado”.
Não está descartada a participação do general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, que tem auxiliado o presidente em questões de Relações Exteriores. Também embarcarão o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o chanceler Ernesto Araújo, o governador paulista João Doria (PSDB) e representantes de Petrobras e Eletrobras.
Discurso
Em seu discurso, Bolsonaro pretende abordar a abertura do Brasil ao comércio e as negociações bilaterais, além de tratar do Mercosul. A mudança de governo no Brasil atrai atenção entre mais de 3 mil participantes do evento, vindos de 119 países, de políticos, executivos e empresários a ativistas, acadêmicos, empreendedores, artistas e jornalistas.
Neste ano, com a agenda dominada por temas como ambiente, direitos humanos e migrações, o discurso do presidente brasileiro pode soar fora de sincronia com o da elite global reunida em Davos, embora as expressões “abertura para investimentos” e “liberalização” costumem ser suficientes para garantir aplausos dos presentes. Nesse caso, Bolsonaro e sua entourage devem ser cobrados por uma questão no centro dos interesses dos investidores globais: a reforma da Previdência.
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