sexta-feira, 30 de novembro de 2018

A bancada evangélica do Congresso ameaça se rebelar contra Bolsonaro

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A confirmação do nome do deputado federal reeleito Osmar Terra (MDB-RS) para o futuro Ministério da Cidadania irritou líderes da bancada evangélica no Congresso Nacional. Segundo fontes de Brasília, eles já ameaçam se rebelar caso não obtenham cargos no primeiro escalão do presidente eleito Jair Bolsonaro.
Formado por 180 parlamentares, o grupo chegou a ser consultado por Bolsonaro sobre nomes para a nova pasta, mas acabou surpreendido com a escolha do gaúcho. “Quem é Osmar Terra, comparado ao [senador] Magno Malta?”, questiona nos bastidores o pastor Silas Malafaia, que diz manter o apoio “intransigente” a Bolsonaro, porém com liberdade para críticas.
Este já é o segundo nocaute no grupo, também conhecido como “bancada de Bíblia” e notabilizado por posições conservadoras. O primeiro foi quando Bolsonaro indicou Ricardo Vélez Rodríguez para a Educação, sem aguardar a sugestão dos evangélicos. Além de Malta, a lista de “abandonados” inclui os deputados Fernando Francischini, Alberto Fraga (ambos da “bancada da bala”) e Pauderney Avelino. Os amigos brincam que eles entrarão “na segunda fase”.
“Magoado”
Magno Malta, que não se reelegeu para o Senado pelo Espírito Santo, “jogou a toalha” nesta semana, ao deixar Brasília dizendo-se “magoado e machucado”. Ele, que decidiu se isolar em um sítio, reclamava de estar entre os últimos a serem convocados.
“Vou receber a marmita? Até agora nem isso”, protestou a aliados. Ele acusa os filhos de Bolsonaro e o general Hamilton Mourão pelo veto ao seu nome.

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