terça-feira, 30 de outubro de 2018

Bolsonaro confirmou que convidará o juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça ou para o Supremo

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Durante entrevistas ao longo desta segunda-feira, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) confirmou que convidará o juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava-Jato, para ser o seu ministro da Justiça ou o indicará para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal). “O juiz Sérgio Moro é um símbolo aqui no Brasil”, disse Bolsonaro, reconhecendo o papel do magistrado no combate à corrupção.
“Pretendo convidá-lo para o Ministério da Justiça ou – seria no futuro –, abrindo uma vaga no Supremo Tribunal Federal, na qual melhor ele achasse que poderia trabalhar para o Brasil”, afirmou Bolsonaro. “Eu costumo dizer que é um homem que perdeu sua liberdade no combate à corrupção. Ele não pode mais ir à padaria sozinho ou ir passear com a família no shopping sem ter aparato de segurança ao lado. É um homem que tem que ter o trabalho reconhecido.”
Ainda segundo o político do PSL, “já foi feita a sinalização positiva” nesse sentido. “Eu pretendo conversar com ele brevemente e quero convidá-lo para o Ministério da Justiça ou, no futuro, abrindo uma vaga no Supremo Tribunal Federal, na qual melhor ele achasse que poderia trabalhar para o Brasil”, explicou. “Trata-se de um homem com passado exemplar no combate à corrupção e em qualquer uma das duas casas ele levaria avante sua proposta. A corrupção tem que ser banida do Brasil, ninguém suporta mais conviver com essa prática tão nefasta.”
Outros temas
No programa “Jornal Nacional”, da Globo, o presidente eleito respondeu a perguntas sobre outros temas e agradeceu ao eleitorado pela vitória nas urnas e citou um trecho da Bíblia: “Eu quero agradecer a todos que votaram em mim pelo apoio confiança, agradecer pelas orações. Afinal de contas, ao longo de quatro anos, não só na pré-campanha, mas na campanha, tivemos uma bandeira baseada na passagem João 8:32 e está na hora de o Brasil conviver com a verdade. Agradeço os que confiaram no meu nome nas urnas”.
Imprensa
Ele também se disse vítima de setores da imprensa (como o jornal “Folha de S.Paulo”) e de notícias falsas: “Primeiro, devo dizer-lhes que as eleições acabaram. Chega de mentira. Chega de fake news. Realmente agora estamos em uma outra época. Eu quero governar para todos, como você bem disse, no Brasil. Não apenas para os que votaram em mim. Temos uma Constituição que tem que ser, realmente, a nossa bíblia aqui na terra. Respeitá-la, porque só dessa maneira podemos conviver em harmonia”.
“Sou Totalmente favorável à liberdade de imprensa. Temos a questão da propaganda oficial do governo que é uma outra coisa. Mas aproveito o momento para que nós realmente venhamos fazer justiça aqui no Brasil. Não quero que a imprensa acabe. Mas, no que depender de mim, da propaganda oficial do governo, imprensa que se comportar dessa maneira, mentindo descaradamente, não terá apoio do governo federal”.

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