Você já ouviu falar a respeito de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo? Ele é o atual presidente da Guiné Equatorial. Na verdade, ele se tornou ditador do pequeno país africano depois de derrubar seu próprio tio, Francisco Macías Nguema, em 1979.
Teodoro estava por trás do sangrento golpe que resultou na deposição, julgamento e condenação de Francisco à morte por fuzilamento. Porém, o novo ditador não se contentou em apenas derrubar o tio! Desde que assumiu o controle da Guiné Equatorial, ele foi acusado de fraude, apropriação de dinheiro público (Mbasogo está entre os chefes de estado mais ricos do mundo), de torturar e matar oponentes — e de supostamente ter um hábito pra lá de sinistro.
Canibalismo
Segundo os relatos, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo seria canibal e devoraria o corpo de seus oponentes com o objetivo de aumentar sua força e vigor sexual. De acordo com Adam Withnall, do portal Independent, em 2004, um dos inimigos políticos do ditador, um homem chamado Severo Moto, teria contado durante uma entrevista a uma rádio espanhola que Mbasogo havia ingerido determinadas partes do cadáver de um comissário de polícia.
Conforme revelou, o pobre policial só teria sido sepultado depois de o ditador consumir seu cérebro e testículos. Na época, Severo ainda admitiu que temia retornar à Guiné Equatorial — já que acreditava que Mbasogo pretendia devorar seus testículos também. Ademais de praticar o canibalismo, o chefe de estado teria o hábito de ordenar que seus inimigos fossem esfolados vivos.
Como se fosse pouco, segundo John Shammas, do portal Mirror, um de seus antigos conselheiros teria contado que Mbasogo tem o poder de decidir sobre a vida e a morte de qualquer cidadão da pequena nação africana. Aliás, nem mesmo aqueles que se encontram exilados estão completamente a salvo, já que, em 2010, o ditador mandou que quatro guineenses que se encontravam vivendo no Benin fossem capturados e torturados.
De acordo com seus oponentes, ao se encontrar no controle do país há tanto tempo, Mbasogo acreditaria ter poderes divinos — transferidos a ele diretamente por ninguém menos do que Deus. Na verdade, por conta de sua “proximidade” com o Todo Poderoso, o ditador estaria convencido de que ele pode matar quem bem entender sem correr o risco de queimar no inferno. Especialistas em direitos humanos nomearam Mbasogo o presidente mais cruel do mundo.
Amizade com LULA
Com raras exceções ao longo da história, a diplomacia brasileira sempre se pautou pela defesa intransigente da democracia e dos direitos humanos. Marcou presença na criação do Estado de Israel, enviou tropas para combater o eixo nazista e investiu em missões de paz, como em Angola, no Timor Leste e no Haiti. Mas recentemente, em nome de interesses econômicos, o governo teve uma recaída se desviado do rumo seguido por décadas. No poder, Lula chamou de “amigo e irmão” o general líbio Muammar Kadafi, defendeu o “companheiro” iraniano Mahmoud Ahmadinejad e causou arrepios ao criticar a greve de fome do preso político cubano Orlando Zapata. No governo, Lula voltou a prestigiar outro ditador. Desta vez foi o presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, que está no cargo há 38 anos. Esse afago aos ditadores é feito em nome do comércio exterior. Como sintetizou o etão chanceler Celso Amorim, “negócios são negócios”.
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