Eles estiveram juntos em 2014. Hoje, são adversários numa campanha de governador. O atual senador Elmano Ferrer — em sabatina da TV Antena 10 — explicou os motivos desse confronto. Para ele, é impossível concordar com o projeto pessoal de poder que Wellington Dias (PT) instalou no governo. E para provar seu ponto de vista, não precisou de muito tempo.
Elmano contextualizou a mudança de Wellington Dias de uma maneira muito simples: o petista se afastou de todo mundo que estava com ele em 2014 e tem hoje ao seu lado a maioria dos adversários da última eleição.
“Estivemos ao lado um do outro numa campanha muito bonita (…) eu ele e Margarete [Coelho, do Progressistas]. Assumimos um compromisso com o Piauí. Com o Povo do Piauí. E o que que aconteceu? Logo depois que ele [Wellington] foi eleito, ele rasgou o plano de governo”, resumiu Elmano.
O senador foi contundente. “Isolou a Margarete, uma pessoa fantástica, que poderia dar uma contribuição muito grande ao Governo do Estado”, lembrou o Veín, revivendo o episódio em que Wellington convidou Margarete para ser secretária de Governo e, logo em seguida, desconvidou.
Elmano revelou que também foi isolado pelo petista, mas nesse caso, chegou a agradecer a Deus, ao perceber o desastre no qual estava se transformando a gestão de Wellington. “Nada foi feito em benefício do povo. Ele começou a pensar nas eleições deste ano já em 2015. (…) Passou uma rasteira na Margarete, depois passou uma rasteira no Themístocles [Filho, deputado estadual presidente da Alepi]”, apontou Elmano ao lembrar, também, da disputa pela presidência da Alepi e do balão que o petista deu no aliado ao quebrar o acordo de colocar Themístocles de vice.
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