Em 24 de agosto do ano 79 d.C., a erupção do Vesúvio devastou a cidade de Pompeia, que pertencia ao então Império Romano.
Hoje, quase 2 mil anos depois de ter sido soterrada sob as cinzas do vulcão, os arqueólogos continuam descobrindo relíquias que ajudam a entender como era a vida naquela cidade, localizada perto de onde atualmente é Nápoles, na Itália.A descoberta mais recente é uma casa luxuosa, que os pesquisadores chamaram de "Casa de Júpiter".
Eles escolheram esse nome porque, entre os diversos afrescos nas paredes, há uma pintura dedicada a Júpiter, o deus supremo da mitologia romana.
A casa tinha uma decoração vintage, no estilo antigo de Pompeia", contou Massimo Osanna, diretor do Parque Arqueológico de Pompeia, à agência Ansa.Parte da residência já tinha sido escavada entre os séculos 18 e 19.
De fato, a estrutura da casa foi abalada por túneis e trincheiras abertos naquela época, além de um incêndio, que escureceu alguns afrescos e queimou os móveis.
A nova intervenção, no entanto, está revelando a arquitetura de uma residência com um átrio central, cercado por salas decoradas e um espaço aberto com colunas, na frente do qual há outros três quartos.
As descobertas entusiasmaram os arqueólogos, que a cada dia que passa encontram novas pistas de como era a vida em Pompeia antes de ser destruída.
Como Osanna disse, ao publicar fotos da Casa de Júpiter no Instagram: "A poesia está nos detalhes!"
Nenhum comentário:
Postar um comentário