O valor pago pelos brasileiros em impostos neste ano alcançou R$ 1,2 trilhão nesta quinta-feira (5), segundo o “Impostômetro” da ACSP(Associação Comercial de São Paulo). No ano passado, o mesmo montante foi registrado 16 dias depois, o que revela crescimento da arrecadação tributária.
A marca de R$ 1,2 trilhão equivale ao montante pago em impostos, taxas e contribuições no País desde o primeiro dia do ano. O dinheiro é destinado à União, aos Estados e aos municípios.
“Embora a um ritmo mais lento do que esperado, a retomada econômica está se concretizando, o que incrementa a arrecadação, notadamente nos casos do IPI, do ICM e da PIS/COFINS, que incidem sobre produtos de maior valor, como veículos e eletrodomésticos”, disse em nota Alencar Burti, presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo).
O total de impostos pagos pelos brasileiros pode ser acompanhado pela internet, na página do Impostômetro (www.impostometro.com.br). Na ferramenta, criada em parceria com o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), é possível acompanhar quanto o País, os Estados e os municípios estão arrecadando em impostos e também saber o que dá para os governos fazerem com todo o dinheiro arrecadado.
Sonegômetro
Se os brasileiros já pagaram uma grande quantia de impostos até o momento, a sonegação fiscal no País também registra um alto valor.
Se os brasileiros já pagaram uma grande quantia de impostos até o momento, a sonegação fiscal no País também registra um alto valor.
Sonegômetro, de iniciativa do Sinprofaz (Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional), estima que, desde o dia 1º de janeiro até hoje, mais de R$ 290 bilhões em impostos já deixaram de ser pago por contribuintes.
Com o valor, seria possível realizar a compra de mais de 3,6 milhões de ambulâncias totalmente equipadas.
Preço do botijão
Na quarta-feira (4), a Petrobras anunciou um aumento de 4,4% no preço do GLP (gás liquefeito de petróleo) vendido em botijões de até 13 kg, destinados ao uso residencial. A alta já começou a valer nesta quinta-feira (5).
De acordo com a empresa, o preço do produto nas refinarias subiu de R$ 22,13 para R$ 23,10. No entanto, o preço final ao consumidor depende do repasse feito pelas distribuidoras e revendedoras. No mês passado, o preço médio dos botijões de 13 kg chegou a R$ 68,77.
A Petrobras justifica o aumento com a desvalorização do real frente ao dólar, uma queda de 16% nos últimos três meses, e ainda pelo aumento das cotações internacionais de 22% no mesmo período.
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