quarta-feira, 11 de julho de 2018

A Croácia venceu a Inglaterra por 2 a 1 e vai em busca do seu primeiro título em um Mundial


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Com o gol de falta marcado por Trippier aos cinco minutos do primeiro tempo, parecia que a Inglaterra voltaria a uma final do Mundial depois de 52 anos. Ainda mais quando a Croácia se encontrava abatida e aparentava esgotamento físico após passar por duas decisões nos pênaltis. Mas com um gol de Perisic na etapa final e outro de Mandzukic já no segundo tempo da prorrogação, a equipe de Zlatko Dalic bateu a seleção inglesa por 2 a 1 e enfrentará a França em sua primeira final da competição.
Ainda uma obra em progresso, a jovem seleção inglesa tirou proveito de uma chave fácil para ficar entre os quatro primeiros do torneio. Se mostraram falta de convicção ao modelo de jogo mais ofensivo e técnico que tentam implementar diante da Colômbia, os campeões mundiais de 1966 fizeram uma partida sem sustos contra a Suécia, na qual Henderson teve sua melhor atuação na Copa e Pickford subiu alguns degraus na escala de grandes goleiros do torneio.
Atrás do bicampeonato, a seleção inglesa segue em seu 3-5-2 leve, que aposta em transações rápidas, ultrapassagens e que é mortal na bola área. A escalação é a mesma que enfrentou a Suécias nas quartas de final.
Pelos nomes que tem no papel, o time croata era um dos mais promissores para esta disputa. Mas não se deixe enganar pela classificação para as semifinais. Depois de jogos ruins e apáticos contra Dinamarca e Rússia — ambos vencidos em disputas de pênaltis — o técnico Zlatko Dalic provou que ainda não conseguiu transformar seus talentos individuais num coletivo coeso.
Depois de recuado para a posição de segundo volante, Modric volta para a parte ofensiva do meio-campo para encarar a Inglaterra, atrás do centro-avante Mandzukic, com a entrada de Brozovic no lugar de Kramaric para apoiar Rakitic na proteção à zaga, no 4-2-3-1 usado por Dalic.
O primeiro gol saiu logo aos cinco minutos, numa cobrança de falta. Apesar do chute de Trippier não ter ido no ângulo, o goleiro Subasic não pulou bem e a bola entrou numa posição defensável.
A sequência do primeiro tempo viu o domínio completo da Inglaterra, que chegou com perigo com Harry Kane, duas vezes, Sterling e Lingard. Na única subida mais aguda croata, Young mostrou seu vigor e recuperou no último instante.
Aos 23 da etapa final, quando a Croácia parecia na lona, Perisic aproveitou um lançamento despretensioso, passou por entre dois zagueiros e completou de esquerda para empatar o jogo em 1 a 1.
Abatida, a Inglaterra demorou para lidar com o gol sofrido e passou a ser pressionada pela Croácia, que chegou perto de virar em linda jogada de Rakitic, que driblou dois e chutou cruzado na trave.
A virada croata, no entanto, viria apenas aos três minutos do segundo tempo da prorrogação, quando a zaga inglesa cochilou, uma cabeçada de Rakitic sobrou, Stones deixou Mandzukic livre, e o atacante da Juventus chotou cruzado para fazer 2 a 1.
Os minutos finais foram de angústia, com uma Croácia exausta dando os últimos fiapos de sua energia para segurar o placar. E o esforço deu certo. Duas décadas após chegar às semifinais, a seleção croata garantiu sua primeira final num Mundial, depois de passar por três prorrogações

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