O empresário Arthur Feitosa compareceu à sede do Ministério Público Estadual. Ele havia sido intimado a prestar esclarecimentos sobre uma denúncia feita há três semanas, quando afirmou que no Piauí — referindo-se ao Poder Executivo — “paga-se propina até pros porteiros”.
A alegação foi um tanto genérica, na oportunidade, Arthur Feitosa (presidente da Associação Piauiense de Empresários de Obras Públicas - APEOP) não deu nomes. Mas foi aplaudido por outros empresários num evento que aconteceu com a presença da vice-governadora Margarete Coelho e do senador Ciro Nogueira, ambos do Progressistas. Não houve contestação.
Seguiram-se discursos de outras pessoas em tom de “mea culpa”. O evento foi gravado por alguns presentes e pela equipe de marketing do senador Ciro, que fazia imagens para utilizar na campanha..
O Ministério Público, agora, passa a investigar o motivo pelo qual os pagamentos de obras públicas são feitos sem ordem cronológica, segundo Arthur, um dos indícios de que a burocracia abre espaço para a corrupção. O presidente da APEOP também relatou à promotora que o fato de todas as unidades gestoras do Governo do Estado estarem autorizadas a realizar obras de pavimentação impede a livre concorrência e proporciona um ambiente que facilita a possibilidade de haver direcionamento de licitações.
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