Nesta segunda-feira (23), Lionel Messi, de 32 anos, foi eleito o melhor jogador do mundo pela sexta vez e tornou-se o maior vencedor do troféu no futebol masculino.
O argentino do Barcelona volta ser escolhido para o prêmio após quatro temporadas e quebra o domínio recente de seu maior concorrente, Cristiano Ronaldo, e do maior rival do seu clube, o Real Madrid. Também concorreu ao prêmio em 2019 o zagueiro Virgil Van Dijk, de 28 anos, do Liverpool.
Cristiano, de 34 anos, venceu duas das últimas três eleições (2016 e 2017), todas elas atuando pelo Real. Em 2018 o vencedor foi o também merengue, Luka Modric, então vice-campeão mundial com a Croácia.
A cerimônia de premiação do The Best 2019 aconteceu no Teatro alla Scala, em Milão, na Itália. Votaram os técnicos das seleções nacionais, seus capitães e jornalistas esportivos de diferentes países.
Com o prêmio, Messi iguala a marca de Marta entre as mulheres e desempata a disputa com Cristiano pelo título de mais vezes escolhido melhor jogador do mundo. O primeiro deles a ser eleito foi o português, em 2008. O argentino venceu em 2009, iniciando uma sequência quatro títulos seguidos.
Com quatro vitórias em seis anos (2013, 2014, 2016 e 2017), Cristiano Ronaldo conseguiu empatar a disputa com Messi em cinco prêmios para cada.
Essa também é a primeira vez desde 2013 que um não campeão da Champions League é eleito melhor jogador do mundo. Na ocasião, a decisão do torneio teve vitória do Bayern de Munique sobre o Borussia Dortmund; Cristiano acabou sendo escolhido pela Fifa, mesmo com a queda de seu Real Madrid para os vice-campeões, na semifinal.
MULHERES
Entre as mulheres, quem ficou com o título de melhor do mundo foi Megan Rapinoe, de 34 anos, dos Estados Unidos. Ela é uma das líderes da seleção que foi campeã do mundo em 2019 e ícone na luta por direitos iguais dentro e fora do esporte.
Entre as mulheres, quem ficou com o título de melhor do mundo foi Megan Rapinoe, de 34 anos, dos Estados Unidos. Ela é uma das líderes da seleção que foi campeã do mundo em 2019 e ícone na luta por direitos iguais dentro e fora do esporte.
Durante o Mundial da França, chegou a criticar o presidente Donald Trump e trocar farpas públicas com ele. A atacante é abertamente gay e defensora da igualdade racial e de gênero. Também como forma de protesto, ela não canta o hino de seu país durante a tradicional execução antes das partidas.
Mesmo antes do título dos Estados Unidos na França ela já havia declarado que não iria à Casa Branca visitar o presidente, caso sua equipe fosse campeã.
Apesar de não ter concorrido ao posto mais alto da noite, Marta, de 33 anos, ficou na seleção do ano. Única jogadora brasileira entre as 11 escolhidas, formou o trio de ataque das onze melhores com Alex Morgan e Rapinoe, ambas dos Estados Unidos.
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