José
Idílio Alves Moura, gerente estadual de Defesa Animal da Adapi, afirma
que a pasta tem intensificado as vigilâncias com o intuito de eliminar
todos os focos o mais brevemente possível.
"Na
última sexta-feira nós recebemos a confirmação de mais quatro focos de
peste suína clássica, nos municípios de Cabeceiras do Piauí e em Murici
dos Portelas. O foco de Cabeceiras já foi eliminado no domingo e amanhã
[quarta-feira] os três focos de Murici serão eliminados. Todos os
animais serão sacrificados. É um trabalho intenso e árduo que o estado
do Piauí, por meio da Adapi, vem realizando, para evitar a disseminação
desse vírus para outras regiões", afirma José Idílio.
Além desses quatro novos casos, dois focos no município de Lagoa do Piauí já tinham sido identificados pela Adapi.
O
gestor ressalta que a Adapi não pode realizar um trabalho com total
eficácia se não contar com a ajuda dos próprios criadores de animais.
"Após
a intensificação das vigilâncias, nós detectamos novos focos. A cada
dia nós realizamos coletas de material, e onde tiver qualquer animal com
suspeita com certeza a Adapi irá identificar esses novos focos. Mas nós
reforçamos aos criadores de suínos o apelo para que comuniquem
imediatamente aos escritórios da Adapi onde são cadastrados qualquer
caso de suíno que apresente sintomatologia clínica compatível com a
peste suína clássica", afirma.
Os
principais sinais clínicos da doença são a febre nos animais,
hemorragias, manchas no corpo, diarreia, vômito e conjuntivite. Além
disso, a taxa de mortalidade provocada pela doença é altíssima, sobretudo entre os suínos mais jovens.
José
Idílio explica que a peste suína clássica é uma doença viral altamente
contagiosa, mas que afeta somente os suínos (porcos e javalis), e,
portanto, não é uma zoonoses - ou seja, não há risco de contágio
humano. "Não há porquê a população se apavorar e deixar de consumir
carne de porco. Mas claro que a carne consumida deve ser procedente de
um estabelecimento de abate com serviço de inspeção oficial", conclui.
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