Nessa sexta-feira, um dia após ter sido anunciado pelo presidente eleito por Jair Bolsonaro (PSL) para assumir o Ministério da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez afirmou que a sua gestão à frente da pasta, a partir de janeiro, vai preservar valores morais e da família.
“Pretendo colocar a gestão da Educação e a elaboração de normas no contexto da preservação de valores caros à sociedade brasileira, que, na sua essência, é conservadora e avessa a experiências que pretendem passar por cima de valores tradicionais ligados à preservação da família e da moral humanista”, afirmou em uma carta divulgada à imprensa.
Vélez nasceu em 1943 na cidade de Bogotá, capital da Colômbia, e se naturalizou brasileiro em 1997. Ele é formado em filosofia pela Universidade Pontifícia Javeriana e em teologia pelo Seminário Conciliar de Bogotá. Autor de livros como “A Grande Mentira – Lula e o Patrimonialismo Petista”, ele atualmente é professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG).
Apresentação
O futuro ministro foi recebido na tarde de quinta-feira por Bolsonaro, na Granja do Torto, em Brasília – eles não se conheciam pessoalmente. O general Augusto Heleno, que chefiará o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), também estava presente.
Ele tem o apoio do escritor de direita Olavo de Carvalho, que em outubro publicou nas redes sociais que era o colombiano quem deveria assumir a Educação. Além disso, trata-se de um nome que agrada aos filhos de Bolsonaro com atuação política, em especial do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que acompanhou a conversa.
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