domingo, 7 de outubro de 2018

Jair Bolsonaro e Fernando Haddad decidirão eleição para presidente no segundo turno

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Os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) decidirão no segundo turno quem será o presidente do Brasil pelos próximos quatro anos, segundo os dados de apuração do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgados na noite deste domingo (7).
Bolsonaro e Haddad disputam a Presidência pela primeira vez e foram os dois mais votados entre os 13 postulantes ao Palácio do Planalto.
Esta é a oitava eleição presidencial por meio do voto direto desde a redemocratização, no fim da década de 1980. O vencedor governará o Brasil de 1º de janeiro 2019 a 31 de dezembro de 2022.
O resultado do primeiro turno quebrou a polarização entre PT e PSDB na eleição presidencial. Nas últimas seis eleições, os dois primeiros colocados foram dos dois partidos, e houve duas vitórias do PSDB (1994 e 1998) e quatro do PT (2002, 2006, 2010 e 2014).
A campanha
A campanha eleitoral teve início em agosto com 13 candidatos à Presidência da República, o maior número de concorrentes desde 1989, quando houve 22 postulantes.
A corrida ao Planalto deste ano foi marcada por dois fatos que podem ter influenciado até mesmo o desempenho de outras candidaturas:
O registro de candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva foi rejeitado; o PT substituiu o ex-presidente por Fernando Haddad;
Bolsonaro levou uma facada durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG) e ficou 23 dias internado.
Facada em Bolsonaro
Deputado federal desde 1991, Bolsonaro filiou-se ao PSL em março para disputar a primeira eleição presidencial. Em 6 de setembro, foi vítima de uma facada no abdômen durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
O candidato do PSL passou por cirurgias e ficou 23 dias internado. Em razão do atentado, Bolsonaro concentrou a campanha nas redes sociais, com a publicação de mensagens por escrito e de vídeos.
Sem fazer campanha nas ruas, manteve o primeiro lugar nas pesquisas – liderou desde o início nos cenários sem o ex-presidente Lula – mesmo sem um espectro grande de alianças e com pouco tempo na propaganda eleitoral gratuita de TV. A popularidade de Bolsonaro cresceu à base de um discurso anti-PT e antiesquerda.

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