O juiz Geraldo Magela, auxiliar da propaganda eleitoral, julgou parcialmente procedente representação do senador Ciro Nogueira (Progressistas) contra o seu concorrente ao Senado Federal, deputado Robert Rios (DEM). Ciro criticou declarações de Robert, feitas em um programa de rádio de Teresina, no dia 12 de setembro. A decisão é da última quinta-feira (20).
O candidato a reeleição pleiteou o direito de resposta para rebater "as declarações de conteúdo calunioso, injurioso, difamatório e com fatos sabiamente inverídicos".
O processo narra algumas falas do candidato Robert Rios:
"Eu enfrento um homem chamado Ciro Nogueira. Um homem que ‘tá’ envolvido até os olhos na Lava-Jato".
"Quando eu votei nele pra senador, ele não tinha cassado a Dilma, ele não tinha traído o Lula, ele não tinha colocado a mãe pra suplente, ele não tinha roubado, ele não tava envolvido na Lava-Jato".
"Vai, cair, vai ser preso e ele quer que a mãe fique no lugar dele".
"...e colocou a mãe de suplente, é pra ficar no mandato dele quando ele for preso".
“O delator disse que deu, e deve ter dado, mas não conseguiu provar”.
“Ele está atolado e enfiado na Lava-Jato, com denúncia claríssima”.
“Nota-se que não se trata apenas de exercício da liberdade de expressão, mas de ataque à imagem do candidato, na medida em que transmite à sociedade a ideia de que o Representante é criminoso e, portanto, não apto a ocupar vaga no Senado Federal”, avaliou o juiz.
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