Quem assistiu a convenção que homologou o governador Wellington Dias (PT) como candidato a reeleição na sexta-feira (3), observou que, mesmo sendo um evento lotado de petistas e simpatizantes do partido, a palavra "golpe" não foi ouvida. Pode até ter rolado em conversas de pé de ouvido, mas em alto volume ninguém escutou. Enquanto em Minas Gerais a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi homologada candidata a senadora dizendo que vai enfrentar os que apoiaram o golpe, no Piauí, o termo deverá ser abafado.
Isso deve acontecer porque a pronúncia dessa palavra gera enormes constrangimentos no palanque do governador. Se alguém falar em golpe ou em golpista, vai constranger o senador e candidato à reeleição Ciro Nogueira (Progressistas), apoiado pelo PT de Wellington no Piauí. Num palanque com a presença dele, não será nada legal fazer menção ao impeachment de Dilma, considerado por muitos como um golpe. Ciro foi decisivo para que ele acontecesse.
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