domingo, 17 de junho de 2018

Em seu terceiro mundial, o técnico da Alemanha no 7 a 1 sobre o Brasil considera pouco provável repetir esse placar de 2014 contra qualquer Seleção

Com mudanças no time campeão do Mundial de 2014, a Seleção da Alemanha dá os primeiros passos na Rússia neste domingo, contra o México, pelo Grupo F, tentando diminuir as expectativas e a pressão para repetir o bom desempenho. Tanto que o técnico Joaquim Löw descartou o oba-oba sobre uma possível repetição do 7 a 1 contra o Brasil ou qualquer outra equipe.
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Durante entrevista coletiva no estádio Lujinik, local da partida, o treinador disse que muitas times nacionais evoluíram desde a última edição do torneio, incluindo o próprio Brasil, bem como a França, a Espanha e, também, a Alemanha. Mas o momento é de transição, com alguns atletas jovens no grupo atual, dentre eles o atacante Draxler, 24 anos e que despontava na competição anterior.
“Temos que ser realistas”, preconizou Löw. “Ganhar de 7 a 1 do Brasil ou de outra equipe é pouco provável. O importante é chegar às finais e ganhar. Me perguntaram se a equipe é mais forte que 2014. Cada equipe muda em quatro anos. O Brasil agora é mais forte do que há quatro anos. Nós também temos alternativas.”
Ele mencionou, ainda, o fato de as equipes seguirem avançando: “A França avançou muito, a Espanha também está melhor. Temos que tentar seguir esse caminho. Estamos de novo em níveis similares. Em 2014 estivemos bem, mesmo com jogadores que haviam saído. Hoje, igualmente, todos estão melhores”.
Embora sempre temida, a Alemanha chega com discurso de que não vai botar medo em ninguém antes de a bola rolar e a primeira vitória acontecer. O pensamento é jogo a jogo, explica Löw, que chega ao seu terceiro mundial seguido como técnico (ele está há 12 anos no cargo).
O comandante alemão não quis revelar o time que enfrenta o México na estreia de ambos os países no Mundial. Esse é um sinal de que o mistério é uma das armas-extras em um elenco com menos alternativas e experiência que em 2014. E a tensão é maior. A palavra “tensão”, aliás, foi usada por Löw mais de uma vez.
“No fim, toda essa tensão não é decisiva, porque ela é positiva. Todos os treinadores e times possuem. Independentemente se já ganharam ou não. Estamos nos perguntando em que nível estamos, e antes de uma partida é difícil porque é uma fase de descanso, nem tudo funciona 100%. Todo mundo tem essa tensão e quer vencer no campo para começar bem.
Bicampeonato
Questionado se haveria expectativa pelo segundo título consecutivo, o treinador não escondeu que o grupo se mantém com ambição, mesmo tendo sido reformulado. Mas foi esse grupo que bateu o México por 4 a 1 na semifinal da Copa das Confederações, em 2017. Pelo menos para o início o retrospecto é animador, apesar do adversário ser o mais difícil em grupo com Suécia e Coreia do Sul.
“Se é verdade que é mais difícil ganhar um mundial seguido do outro, faz muitos anos que ninguém consegue”, mencionou. “Entre dois mundiais, há mudanças nos times, alguns saem, outros chegam, é difícil. Temos a mesma vontade que quatro anos atrás. A tensão aumentou, claro. Tem a geração de 2010, que jogou duas Eurocopas, mas o Mundial é algo especial.”
Löw finalizou reiterando o argumento de que o mais importante é jogar partida por partida, sem olhar muito adiante, não pensar o que acontece em três semanas: “Temos que começar bem contra o México. Mas temos ambição na equipe, claro”

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