domingo, 20 de maio de 2018

O ministro do Supremo Gilmar Mendes mandou soltar mais quatro presos na operação que apura fraudes em fundos de pensão

ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu liminar (decisão provisória) na sexta-feira (18) para soltar mais quatro suspeitos de fraudar fundos de pensão e presos na Operação Rizoma, da Polícia Federal: Marcelo Borges Sereno, economista e ex-assessor do ex-ministro José Dirceu; Adeilson Ribeiro Telles, Carlos Alberto Valadares Pereira(Gandola) Ricardo Siqueira Rodrigues.
As ordens do ministro são uma extensão da decisão sobre Milton Lyra, suposto operador do MDB no Senado, preso na Operação Rizoma (um desdobramento da Lava-Jato) e também libertado por Gilmar Mendes, na última terça-feira (15).
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Os cinco tinham sido presos por ordem do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal do Rio. A estimativa é de que o suposto esquema investigado pela Operação Rizoma gerou cerca de 20 milhões de reais em propina.
 Serpros, ao período de 2014 a 2017.
Libertador-geral”
O ministro Gilmar Mendes rebateu acusações de ser o “libertador-geral” e disse que a Corte concede habeas corpus a ricos e pobres, mas que “HC de pobre não desperta interesse” da imprensa. A declaração foi dada durante uma palestra sobre o papel e a atuação do Supremo para alunos das Forças Armadas.
“As duas turmas [do Supremo] tratam basicamente de questão penal. Uma das nossas missões continua sendo a dos habeas corpus. Eu, de vez em quando, sou apontado como aquele que é um pouco o libertador-geral. Ah, concede habeas corpus. Um dia discutia com uma querida amiga jornalista, em um debate que houve lá atrás na Folha. ‘Por que vocês do STF só concedem HCs a ricos?'”, afirmou o ministro.

“Concedemos a ricos e pobres. Por quê, eu não sei? Porque jornalista só gosta de rico, não gosta de pobre. Era uma brincadeira minha, mas estava falando a sério. Na verdade, HC de pobre não desperta interesse”, complementou.

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