Nessa sexta-feira, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba (PR) pela Operação Lava-Jato, protocolou um pedido de suspensão da decisão do juiz Haroldo Nader, da 6ª Vara Federal de Campinas (SP). Um dia antes, o magistrado determinou o cancelamento dos benefícios aos quais o líder petista tem como ex-chefe de Estado.
De acordo com a legislação atual, ex-mandatários do Brasil têm direito a segurança, motoristas e assessores após deixarem o comando do País. Conforme decisão de Nader, porém, o ex-presidente que governou o Brasil de 2003 a 2010 não tem mais as regalias. O juiz concluiu que, por estar sob proteção da PF (Polícia Federal), o petista “tem hoje muito mais segurança do que tivera quando livre”.
O ex-presidente está preso desde a noite de 7 de abril na Superintendência da PF na capital paranaense pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava-Jato. De acordo com o juiz Sérgio Moro, Lula recebeu um apartamento triplex do Guarujá (SP) como propina da OAS.
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